O encerramento de agências bancárias no interior da Bahia tem gerado preocupação entre moradores e autoridades locais. Entre outubro de 2023 e março de 2025, o Bradesco fechou unidades em 36 cidades baianas, conforme levantamento do Sindicato dos Bancários da Bahia. Em pelo menos três municípios — Palmeiras, Rodelas e Ipecaetá — o banco era o único presente, deixando os moradores sem o a serviços bancários presenciais. Na região Sudoeste, cidades como Maetinga, Macarani, Maiquinique, Contendas do Sincorá, Ribeirão do Largo e Vitória da Conquista estão entre as afetadas. Na Chapada Diamantina, municípios como Palmeiras, Abaíra e Piatã também sofreram com o fechamento de agências, tanto do Bradesco quanto do Banco do Brasil. Em Palmeiras, o encerramento da única agência do Bradesco provocou protestos da prefeitura, do comércio local e da população, que agora precisa se deslocar até Seabra, a cerca de 50 km, para resolver pendências bancárias. O impacto é ainda maior para idosos, moradores de áreas rurais e pequenos comerciantes, que dependem do atendimento presencial para movimentar a economia local. A falta de o a serviços bancários básicos tem dificultado a realização de transações financeiras, abertura ou fechamento de contas e outros serviços essenciais. De acordo com o Procon-BA, mais de 200 agências bancárias foram fechadas em todo o estado nos últimos cinco anos, resultando na perda de aproximadamente 780 postos de trabalho e dificultando o o de milhares de baianos a serviços essenciais. O Sindicato dos Bancários da Bahia e entidades de defesa do consumidor têm buscado alternativas junto aos bancos e ao poder público, como a criação de pontos de atendimento assistido e o reforço da fiscalização, para evitar que moradores do interior fiquem desassistidos. 5l2u2q